Você já ouviu falar sobre a teoria dos 6 graus de separação?
         Essa ideia propõe que qualquer pessoa no mundo; de um estranho na sua cidade a uma celebridade do outro lado do planeta, está separada de você por no máximo seis conexões humanas. A teoria nasceu em 1929 com o escritor húngaro Frigyes Karinthy, e ganhou força em 1967, quando o psicólogo Stanley Milgram conduziu um experimento que comprovou: vivemos em um mundo pequeno, interligado por redes invisíveis de amizade, trabalho e acaso.

         Inspirado por esse conceito, este projeto fotográfico parte de um ponto simples: uma pessoa, um retrato e uma indicação. A primeira pessoa retratada sugere a próxima, que sugere a próxima e assim por diante, construindo uma corrente humana guiada por relações reais. Cada rosto carrega sua história, mas também carrega a ponte para outro universo. É um experimento visual sobre como estamos todos mais próximos do que imaginamos e como o retrato pode revelar não só quem somos, mas com quem estamos conectados.